Quando determinados rituais são realizados uma poderosa serpente ígnea é invocada dos confins dos infernos para ir em busca de sua presa. A invocação está sempre associada à uma caça. A posse de algo da pessoa é necessário para que a serpente tenha como referencial seu alvo de forma mística e após vinculado com a presa, o caça de forma inconteste.
Ela se defende e ataca quem estiver oferecendo resistência e quem a atacar, mas quando o alvo estiver em vista, abandona qualquer outro oponente e se volta à sua presa.
Após cumprir seu propósito, irrompe em uma explosão e desaparece, retornando ao seu plano de existência.
Caso seja destruída retorna ao plano do fogo à sua rotina normal, como se livrasse da invocação.
Boitata é uma serpente ígnea que varia de 5 a 10m de comprimento.
O Boitata combate utilizando sua poderosa mordida, onde ataca uma vez por rodada. Cada mordida injeta um veneno ígneo que queima a presa de dentro para fora. Caso quem receba a mordida seja o alvo de sua caça, a morte o veneno é mortal.
Aliado a sua ferocidade, uma aura de fogo cerca a besta e esta utiliza para incendiar lugares e pessoas que lutem contra ela.
Aura Ígnea: Quem estiver a até 3m da Boitata recebe 2d6 de dano ígneo.
Explosão da Caçadora:Quando consegue destruir seu alvo e engolir, desaparece do plano material causando uma explosão de 5d6 de dano em até 10m de raio de sua localização.
Do plano em que ela é invocada (plano do Fogo, segundo especialistas) é uma poderosa predadora, mas no plano material não apresenta nem presa, nem predador, apenas o alvo em sua mente.
Escamas do Boitata pode ser utilizado em apetrechos mágicos associados à fogo e seu veneno é um ingrediente que diluído produz em grandes quantidades um líquido explosivo chamado fogo alquímico.
Dicas aos Mestres
Por onde Boitata passa um rastro de queimado surge no solo, em troncos e focos de incêndio aparecem. Isso indica a presença da besta.
Um inimigo utilizar um familiar de um personagem como alvo de um Boitatá pode ser uma excelente aventura contra o tempo, já que fatalmente ela encontrará a presa. Cabe ao personagem correr contra o tempo e salvá-la.
Por: Sandro Ripoll